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O ministro da fazenda, Rui Barbosa, representava os interesses da nascente burguesia industrial. Por isso, muitas de suas medidas visavam o incentivo à industrialização, como o aumento das taxas alfandegárias para os produtos importados e a emissão de papel-moeda, numa tentativa de aumentar a quantidade de dinheiro que circulava no país. A política econômica empreendida por Rui Barbosa encontrou poderosos adversários: os cafeicultores e importadores, principalmente diante do sucesso obtido por estas medidas: crescimento do número de indústrias, comércio, serviços e surgimento de um mercado financeiro.
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O primeiro problema da política econômica de Rui Barbosa adveio do mercado financeiro: a especulação. Muitos investidores criaram empresas-fantasmas que, ao venderem suas ações, levaram a uma alta nos preços e a conseqüente falência de muitos empresários. Além da especulação, a política de Barbosa esbarrou na inflação. O aumento na emissão de papel-moeda provocou uma alta nos preços de todos os produtos, levando a uma grande inflação.A crise instaurada foi tão intensa – falências, inflação, especulação - que culminou com sua renúncia em 1891.
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