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A formação das monarquias ibéricas
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A unificação política de Portugal e Espanha está intimamente relacionada com a Guerra de Reconquista, empreendida contra os muçulmanos na Baixa Idade Média.Os muçulmanos iniciaram a invasão da península Ibérica em 711. Os cristãos se refugiaram no norte e formaram o reino das Astúrias, de onde partiu o movimento da Reconquista, a partir do século XI.
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Durante este processo, formaram-se os reinos de Navarra, Leão, Castela e Aragão. Estes dois últimos anexaram os outros reinos e se uniram, em 1469, no casamento de Fernando de Aragão e Isabel de Castela, restando apenas o reino de Granada, no sul, sob domínio muçulmano. Em 1492, Fernando conquistou Granada, encerrou o domínio árabe na península e consolidou a centralização do Estado espanhol.
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Aljubarrota: Batalha de Aljubarrota
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O surgimento do reino de Portugal também esteve relacionado com o processo de Reconquista. Destacou-se na Reconquista o nobre francês Henrique de Borgonha que pelos serviços prestados ao rei Afonso VI, de Leão, recebeu o condado Portucalense e o compromisso matrimonial com a filha ilegítima do rei, Dona Teresa. O condado compreendia as cidades de Braga, Coimbra, Viseu, Lamego e Porto. A independência deste feudo seria conseguida em 1139, pelas mãos de D. Afonso Henriques, filho de Henrique de Borgonha. Assim, surgiu o reino de Portugal, governado pela dinastia de Borgonha, que deu prosseguimento à guerra contra os muçulmanos e expandiu suas fronteiras para o sul.
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D. Afonso Henriques.
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O mapa representa a península Ibérica no século XII. Clique sobre ele para visualizar o processo de reconquista, que se estendeu até o século XV.A transformação de Portugal em escala da rota marítima que ligava o Mediterrâneo ao norte da Europa levou ao surgimento de um poderoso grupo mercantil no reino.
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A morte de Fernando I, último rei da dinastia de Borgonha, em 1383, originou uma acirrada disputa pelo poder. Parte da nobreza apoiava a entrega da coroa portuguesa ao genro de D. Fernando, o rei da Castela, representante de uma política eminentemente feudal. Por outro lado, os comerciantes e setores populares apoiavam a tomada de poder por D. João, o mestre de Avis. Foi a chamada Revolução de Avis que, em 1385, terminou com a derrota dos castelhanos na Batalha de Aljubarrota e D. João foi aclamado rei, dando início à dinastia de Avis.
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D. João
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