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Fragmentação da Iugoslávia
 
 
 
Na Tchecoslováquia, o processo de redefinição de fronteiras ocorreu por meio de negociações entre os grupos políticos que reivindicavam independência nacional, enquanto na Iugoslávia o processo se deu por meio a sangrentas guerras: Kosovo, Croácia e Bósnia.
   
   
  Guerra de Kosovo  
 
 
 
Depois da Segunda Guerra Mundial, a Iugoslávia foi reconstituída sob a repressão e o monopólio da organização política do Partido Comunista, controlado por Josip Broz Tito. O governo de Tito, unificou a região e a transformou em uma Federação de Repúblicas.
   
   
  Região que formava a Iugoslávia unificada  
 
 
 
Com a morte de Tito, em 1980, e com o enfraquecimento do Partido comunista, em 1991, os movimentos nacionalistas latentes na região vieram à tona. A Iugoslávia, que reunia Sérvios, Húngaros, Mulçumanos, Albaneses, Montenegrinos, Eslovenos, Croatas e Macedônios, teve guerras étnicas por autonomia nacional. Estas guerras foram travadas por grupos de identidades étnicas rivais. Da antiga Iugoslávia surgiram 4 novos Estados: Eslovênia, Croácia, Bósnia e Macedônia. A nova Iugoslávia passou a ser formada então pela união das repúblicas da Sérvia e de Montenegro.
  A guerra da Bósnia (1991-1995), por exemplo, foi entre Sérvios e Croatas. Os Sérvios, vitoriosos, controlam a maior parte do atual território Iugoslavo. Isso deixa a situação instável e o problema ainda por resolver, pois a maioria Sérvia que domina Bósnia e Croácia ainda é um fator de tensão na região.