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Velocidade média e instantânea - II
 
 
 

Para calcular a velocidade real ou instantânea do veículo, vamos primeiramente dividir o percurso AD em três partes distintas, como mostrado abaixo.

 
 
 
   
   
   
 
 
 


Como o movimento do ônibus é variado, as três velocidades médias VmAB, VmBC e VmCD são, em geral, diferentes umas das outras.

Tais velocidades só coincidiriam entre si e com a velocidade real do veículo se o movimento do ônibus fosse uniforme.

Uma maneira de se obter a velocidade real do veículo seria calculá-las em intervalos de tempo menores que 10 s, obtendo-se assim valores das velocidades que serão mais próximas da velocidade real do veículo.

E por que isto acontece?

Porque as velocidades médias calculadas a intervalos de tempo cada vez menores se tornam uma aproximação cada vez melhor da velocidade real do veículo.

No limite, quando os intervalos de tempo forem extremamente pequenos, obteremos a velocidade do veículo em cada instante do seu movimento, ou seja, obteremos a velocidade instantânea (ou real) do veículo.

 
 
 


Como podemos observar da figura ao lado, quanto menor o intervalo de tempo no qual se calcula a velocidade média, mais o trecho da curva considerado se aproxima de uma linha reta.

A inclinação dessa reta coincide com a velocidade instantânea no ponto B do ônibus escolar.

   
   
   
 
 
 
 

Define-se assim a velocidade instantânea (obtida num determinado instante de tempo) como o valor limite para o qual o valor da velocidade média tende quando a calculamos em intervalos de tempo cada vez menores.


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  Um radar em uma rodovia ou numa lombada eletrônica capta a velocidade instantânea do veículo, ou seja, sua velocidade num dado instante de tempo.