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Digestão nos invertebrados
 
 
 
Digestão nos invertebrados
Com algumas exceções, os invertebrados possuem um tubo digestivo contínuo, com duas extremidades: uma para a captação do alimento, a boca e a outra para expelir os resíduos não digeridos: o ânus.
Estas exceções são basicamente os cnidários e platielmintes, cujos tratos digestivos terminam em fundo cego, ou seja, não possuem ânus e têm que expelir seus resíduos pela boca. Outros, como alguns parasitas e também algumas espécies de vida livre, não possuem canal alimentar e absorvem o alimento através da superfície externa de seu corpo.
 
 
 
Nas espécies sésseis, a boca se localiza quase sempre no centro da superfície superior. Nos equinodermos vágeis, a boca se localiza no centro da superfície inferior e os cordados e alguns outros invertebrados desenvolveram um tubo digestivo com várias aberturas para o meio externo.
De forma geral, os demais invertebrados possuem o intestino dividido em três partes principais: Intestino anterior, médio e posterior.
   
   
   
 
 
 
Os invertebrados apresentam as mesmas necessidades nutricionais que os vertebrados, incluindo todos os macro e micronutrientes. Os animais com dietas pobres em vitaminas e/ou proteínas necessitam, normalmente, de bactérias simbiontes intestinais para a síntese destes compostos. Outros que ingerem polímeros complexos de carboidratos (como fibras vegetais, por exemplo) também podem precisar de bactérias simbiontes e protistas para fermentá-los em moléculas mais simples. Com isso, grande parte das fezes dos invertebrados, assim como a dos vertebrados, é constituída por bactérias intestinais.
Conheça melhor as adaptações que alguns animais sofreram para suprir a carência nutricional causada por seus hábitos alimentares.