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Introdução
 
 
 
A divisão das criptógamas compreende todas as plantas sem semente que são as briófitas e pteridófitas. A palavra criptógama vem do grego kryptos=escondido + gamos=casamento. Isto significa que as criptógamas não têm estruturas reprodutivas bem visíveis.
  Observe no esquema que as briófitas e pteridófitas, apesar de estarem no mesmo grupo, apresentam uma diferença: as briófitas são plantas avasculares e as pteridófitas são vascularizadas. Esta é uma divisão importante do ponto de vista evolutivo para o estudo de plantas.  
 
 
 
Os gametas masculinos, os anterozóides, são dotados de flagelos e são produzidos em estruturas denominadas anterídios. O gameta feminino, a oosfera, é imóvel e é produzida no arquegônio. Veja os esquemas de reprodução de briófitas e pteridófitas para compreender melhor o que são, para que servem e onde se localizam estas estruturas.
  Você já reparou que sempre que encontramos a terminação “zóide” em biologia estamos nos referindo a células com flagelos? A terminação zóide é uma alusão à semelhança com animais (zoóide), que geralmente são dotados de locomoção. Os espermatozóides são gametas animais flagelados, assim como os anterozóides são gametas vegetais flagelados.  
 
 
 
Em geral, exceto em alguns grupos de pteridófitas, as criptógamas são isosporadas, ou seja, não há separação em esporos masculinos e femininos. Os esporos são todos iguais e são produzidos em uma mesma estrutura, presente no esporófito.
As criptógamas apresentam alternância de gerações, e este processo é bastante diferente entre briófitas e pteridófitas.
  Os gametas são células envolvidas na reprodução sexuada. Veja como é este processo, quantas formas de reprodução, sexuada e assexuada, podem ocorrer e as diferenças entre elas clicando aqui.