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Respiração celular
 
 
 
A respiração pode ser definida como o processo de oxidação das moléculas orgânicas, acompanhado da liberação de energia, aproveitada na síntese de ATP (adenosina trifosfato). Isto quer dizer que, durante a respiração, moléculas como os carboidratos e os lipídios, que são cadeias de carbono, são “quebradas” com o auxílio do O2. A energia de ligação entre as moléculas é então liberada e “captada” na síntese de ATP.
A respiração se dá por várias etapas, a primeira das quais é denominada glicólise, a segunda é o ciclo de Krebs (ou ciclo do ácido cítrico) e a terceira é a cadeia respiratória.
 
 
 
A glicólise consiste na transformação de uma molécula de glicose em duas moléculas de ácido pirúvico. Neste processo são liberados quatro hidrogênios, que se combinam, dois a dois, com uma molécula aceptora de elétrons: o NAD, que se transforma em NADH2. Durante este processo, é liberada energia suficiente para a síntese de duas moléculas de ATP. A glicólise ocorre no citoplasma das células.
   
   
   
 
 
 
Contabilizando: Repare que foram produzidas quatro moléculas de ATP, mas o custo inicial foi de 2, dando o rendimento de apenas duas moléculas de ATP.
 
 
 
A glicólise leva à formação de moléculas pequenas, que ainda contêm grande quantidade de energia. Esta energia pode ser aproveitada pelos seres vivos através da respiração celular, que utiliza o O2 como agente oxidante. Para que ocorra a respiração celular, é preciso que as moléculas produzidas pela glicólise (os ácidos pirúvicos) passem pelo ciclo de Krebs.
  Hoje sabe-se que a glicólise ocorre em praticamente todos os seres vivos. As células das plantas e dos animais degradam a glicose seguindo as mesmas etapas básicas observadas em bactérias e fungos, seres fermentadores por excelência. Qual será o significado evolutivo disto? Clique aqui para saber.